Você acorda todo dia e quando se percebe está na cozinha tomando café, se preparando para a lida, entrando em um modo automático realizando um ritual diário aprendido. Tem à frente mais um dia de trabalho ou de tarefas. Ora ansioso para cumprir o ritual, ora desanimado com sua rotina. A pessoa diante de uma vida automatizada e sem gosto se cansa, se entristece e pode se deprimir. Começa a experimentar momentos de angústia que parecem sufocar a paz de espírito. Deseja mudanças, mas não sabe como fazê-las ou se convence de que não há o que se fazer. A maioria das pessoas tem dificuldade de clareza daquilo que as desmotivam, que as incomodam, que angustia. As prioridades com o trabalho, com os filhos, com as contas, etc., parecem, frequentemente, orientar e justificar suas escolhas e atitudes. Nesse modo de vida automático e acelerado o sentimento de urgência parece estar sempre presente, motivando escolhas pessoais e profissionais que, por vezes, são tomadas sem a devida consciência.
Psicólogo, Psicoterapeuta, facilitador de grupos e interessado em ajudar pessoas, o autor deste blog tem como objetivo contribuir com o crescimento pessoal daquelas pessoas que buscam por mudanças e transformações. Este profissional tem como base a psicologia humanista, especialmente a abordagem centrada na pessoa. Reflexões a partir das vivências pessoais e profissionais na clínica.